terça-feira, 11 de agosto de 2009

História da Noruega

O território que hoje é a Noruega foi habitado por populações germânicas desde a pré-história. Os primeiros vestígios humanos no país encontram-se ao longo da costa, cuja fauna proporcionava um meio de vida para os pescadores e caçadores lapões. É possível que estes tenham penetrado no norte da Noruega, vindos da Ásia central, por volta de 10.000 a.C., quando o interior do país estava ainda coberto pelo gelo da última glaciação. No sul da Noruega encontraram-se artefatos, datados de 5.000 a.C., que dão uma idéia bastante clara sobre a vida desses caçadores e pescadores. Entre 3000 e 2500 a.C., novos imigrantes estabeleceram-se no leste da Noruega. Eram comunidades de agricultores e criadores de gado, com uma língua germânica, e que se estabeleceram nas margens dos grandes lagos e fiordes e, paulatinamente, substituíram os caçadores e pescadores da costa oeste, embora a caça e a pesca se tenham mantido como atividades secundárias de subsistência.

Por volta de 1.500 a.C., introduziu-se o uso do bronze, que durante muito tempo coexistiu com os instrumentos de pedra. Da idade do ferro há poucos vestígios, pois nos 500 anos anteriores à era cristã o costume de incinerar os cadáveres provocou a destruição dos adereços funerários.

No ano 5 a.C., uma frota romana alcançou a costa norueguesa. O contato com as civilizações meridionais favoreceu o desenvolvimento da escrita rúnica, cujas primeiras manifestações na Noruega surgiram no século III da era cristã. Até o século VI os habitantes do país construíram fortes nas colinas para se defenderem das incursões das tribos germânicas do sul, o que estimulou o surgimento de pequenas organizações políticas. Por volta do século VIII, elas estavam divididas em 29 pequenos reinos. No século IX, esses pequenos Estados dotaram-se de assembléias regionais, que às vezes se uniam para formar unidades ainda maioresO período de 1905 a 1914 caracterizou-se na Noruega pelo rápido crescimento econômico. O governo norueguês, dominado por ministros liberais, tornou-se um dos mais avançados da Europa em temas sociais, como a semana de 48 horas, auxílio-desemprego, pensões de aposentadoria e leis que admitiam numerosos direitos individuais, inclusive o divórcio; em 1913, as mulheres norueguesas obtiveram o direito ao voto. Posteriormente, o país sofreu os efeitos das duas guerras mundiais.


A Família real norueguesa retornando do exílio.Durante a Primeira Guerra Mundial, a Suécia, a Noruega e a Dinamarca acordaram em declarar-se neutras, política que se prolongou depois da guerra. Apesar disso, ataques de submarinos alemães destruíram metade da frota mercante norueguesa. A depressão de 1929 afetou profundamente a Noruega. O Partido Trabalhista ganhou o poder em 1935 e continuou a política de moderação e liberalismo. Apesar de sua neutralidade no início da Segunda Guerra Mundial, o Exército do Terceiro Reich invadiu e derrotou as forças norueguesas e anglo-francesas em Narvik, em 1940, e impuseram um governo-fantoche sob Vidkum Quisling, dirigente da União Nacional. O rei Haakom e seu conselho de ministros se retiraram para Londres. Os líderes políticos se negaram a cooperar com o comissário alemão Josef Terboven, que dissolveu todos os partidos e anunciou a abolição da monarquia. As tentativas do governo colaboracionista de Vidkun Quisling de submeter a Noruega às diretrizes do regime nazista alemão fracassaram diante da resistência passiva da população e dos atos de sabotagem de guerrilheiros noruegueses, entre os quais se destacou a destruição de uma fábrica de deutério em Rjukan, no sul do país. Em maio de 1945, as forças alemãs se renderam e Haakom e o governo trabalhista regressaram do exílio. Para castigar os colaboracionistas, restaurou-se a pena de morte, abolida desde 1876.

Depois da guerra, o governo norueguês centralizou seus esforços mais na recuperação da indústria de base que na de produção de bens de consumo, e em 1949 já havia conseguido alcançar os níveis econômicos anteriores à guerra. A experiência da ocupação alemã entre 1940 e 1945 persuadiu os noruegueses a abandonarem a sua política de tradicional neutralidade e juntarem-se à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em 1949, ao Conselho Nórdico. Durante a Guerra Fria conseguiu manter boas relações com a ex-União Soviética sem prejudicar o seu relacionamento com o Ocidente. Conseguiu obter estabilidade política após vários governos de coligação.


O rei Olavo V.Olavo V sucedeu ao pai, Haakon VII, em 1957. Nas eleições de 1961, o Partido Trabalhista Norueguês perdeu a maioria que mantinha desde 1935. Em 1965, o partido, que governava o país desde 1945, foi derrotado nas eleições gerais e o rei Olavo V pediu ao chefe da coligação das forças conservadoras que formasse o governo. Formou-se uma coalizão de partidos de centro, mas a política econômica não sofreu grandes mudanças e, desde então, coligações de partidos conservadores se alternam no poder. Em 1970, a Noruega solicitou o seu ingresso na Comunidade Econômica Européia (atual União Européia), o que criou forte dissensão entre os políticos. Em 1972, A Noruega foi aceita como membro da CEE mas, após um referendo realizado nesse ano, a proposta de adesão foi rejeitada pelos noruegueses, forçando uma nova mudança de governo.

A exploração de petróleo no mar do Norte, na década de 70, deu um grande impulso à economia. A Noruega foi membro-fundador da AELC (Associação Européia de Livre Comércio), em 1960, mas quatro anos depois 60% de suas receitas de exportação vinham do comércio com a Comunidade Européia e somente 15% da AELC. Este fato fez com que a Noruega fosse um dos principais negociadores no processo que levou à criação da Área Econômica Européia, em fevereiro de 1992.


O rei da Noruega Harald V.
Gro Harlem Brundtland (1939-hoje) liderou três governos de minoria trabalhista (1981, 1986-1989 e 1990-hoje).Em 1981 constituiu-se no país o primeiro governo conservador, substituído por um gabinete trabalhista em 1986. Gro Harlem Brundtland (1939-hoje), a primeira mulher a ocupar a chefia do governo da Noruega, de fevereiro a setembro de 1981, retornou então ao poder, enfrentando o desemprego e uma crise econômica em 1992, o que lhe deu vitória esmagadora nas eleições de 1993. Em novembro de 1988, a primeira-ministra Gro Harlem Brundtland, autora do relatório do desenvolvimento sustentável do mundo, foi galardoado com o terceiro prêmio mundial pelo seu trabalho pelo ambiente. O rei Olavo V morreu em janeiro de 1991 e foi sucedido por seu filho, Harald V. Em 1992, a Noruega juntou-se à Islândia para defender a vida animal, nomeadamente na proibição da caça à baleia. Em 1994, o Parlamento Europeu aprovou o ingresso da Noruega, da Suécia, da Finlândia e da Áustria na União Européia (UE), mas, em novo referendo, a população rejeitou pela segunda vez a sua entrada na UE, malgrado a campanha favorável da primeira-ministra.

Argentina e seus aspectos fisicos

A história da Argentina tem início com a chegada dos primeiros seres humanos à região, estimada em onze mil anos antes da Era Comum (antes de Cristo).

A região noroeste de seu atual território formava parte do Império Inca e as pampas eram dominadas por ameríndios nômades. Em fevereiro de 1516 o navegante espanhol Juan Díaz de Solís pilotou sua embarcação ao estuário do Rio da Prata e reclamou a região em nome da Espanha.

A colonização espanhola se deu ao longo dos séculos XVI e XVII. O nome Argentina vem de argentum, prata em latim, visto ao metal precioso encontrado nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia.

A independência da Espanha ocorreu em 1816 após a revolução de Maio que teve seu processo iniciado em 1810. Seu período independente foi marcado por inúmeras disputas políticas internas com governos democráticos que se alternaram com ditaduras militares.

Após o último período ditatorial que terminou em 1983 a democracia argentina foi marcada por grandes dificuldades econômicas e políticas, que alcançou seu extremo durante a presidência de Fernando de la Rúa com uma recessão sem precedentes no país.

Hoje a Argentina apresenta um elevado crescimento econômico e já retomou ao patamar anterior à última moratória.

Tango na Argentina

Tango (Argentina)

O tango é ,uito reconheçido na argentina , podemos dizer que é até um tipo de dança tipica da argentina , isso devido a boa utilização dessa cultura.O tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar". Sua origem encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu.
O tango argentino , ou rio-platense , começou a ultrapassar fronteiras já no início do século XX , quando marinheiros franceses levaram ao seu país natal o tango do uruguaio Enrique Saborido La morocha,isso por volta de 1907 ; Aliás Paris se apaixonou pelo tango , uma dança exótica e sensual para os parisienses, que levou muitos artistas argentinos e uruguaios viajassem e até se radicassem na capital francesa. Os pesquisadores do gênero identificam duas fases de ouro do tango,a primeira nos anos 20 , quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos Aires e Montevidéu , inclusive muitos literatos como José Gonzalez Castillo e Fernán Silva Valdez canalizassem seus esforços no fomento da música popular rio-platense,e em especial do tango . Nos anos 20 , cantores como Carlos Gardel,Ignacio Corsini e Agustín Magaldi, e cantoras como Rosita Quiroga e Azucena Maizani , venderam muitos discos na florescente indústria discográfica argentina e difundiram o tango para fora da Argentina. Os anos 40 marcam a segunda época de ouro do tango , quando novos valores do tango como Aníbal Troilo , Astor Piazzolla , Armando Pontier se juntam a nomes consagrados como Francisco Canaro e Carlos di Sarli , isso sem contar o fenômeno de popularidade que foi a típica de Juan D'Arienzo.

Existiu também o tango brasileiro muito em voga no início do século vinte no Rio de Janeiro. Muitos dizem que ele nada mais era que uma denominação do maxixe, devido ao fato de este ter sido proibido.Daí editarem as canções com o gênero descrito por "tango brasileiro". Outros contestam essa história dizendo que há diferença entre o tango brasileiro e o maxixe e esta se daria pala presença de uma pausa na primeira semicolcheia do primeiro tempo, que o tango não possuiria.

Mitologia Norueguesa

Mitologia nórdica

A mitologia nórdica, mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estebeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.

A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da cristianização.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).

Pode-se dizer que a religião viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".[

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Aspectos economicos da Argentina

A Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e juntamente com o Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela faz parte do Mercosul.

Em 1999, o Produto Interno Bruto da Argentina era de 283,16 bilhões de dólares, o que equivale a uma renda per capita de 7.740 dólares. Em 2005 este valor já era estimado em 11.300 dólares.

A economia do país baseia-se na produção agrícola e na pecuária. A Argentina é uma das principais nações produtoras de carne, cereais e azeite do mundo. Apesar dos retrocessos da década de 1980, a exportação de gado desempenha importante papel no comércio internacional. Também produz e exporta grande quantidade de lã.

Os pesqueiros argentinos, potencialmente muito produtivos, não são plenamente explorados. Embora o país disponha de grande diversidade de reservas de petróleo, carvão e metais variados, a mineração não tem recebido muita atenção. Somente nas últimas décadas houve um aumento na produção de petróleo e carvão. A produção de gás natural também é importante.

O parque industrial concentra-se em Buenos Aires. O setor mais importante e antigo é o de processamento e embalagem de produtos alimentícios, seguido pelo setor têxtil e pela indústria automobilística. Nos últimos anos, o desenvolvimento do Mercosul fez com que o Brasil se tornasse o principal parceiro do comércio exterior argentino, comprando quase um terço das exportações. Como unidade monetária, no início da década de 1970, estabeleceu-se o peso lei. Em 1985, criou-se o austral e, no início de 1992, implantou-se o novo peso argentino.

Aspectos economicos da Noruega

A economia da Noruega é próspera no capitalismo de bem-estar, caracterizando uma combinação da atividade do mercado livre e da intervenção do governo. As áreas chave de controles do governo, tais como o setor vital do petróleo . O país é dotado com ricos recursos naturais - petróleo, energia hidroelétrica, peixes, florestas e minerais - e é altamente dependente de seus produção de óleo e preços de óleo internacionais; em 1999, o óleo e o gás explicaram 35% das exportações. Somente Arábia Saudita e Rússia exportam mais óleo do que Noruega. O fundo petrolífero da Noruega foi estabelecido pelo governo norueguês para garantir que os benefícios da exploração do petróleo sejam preservados para gerações futuras de noruegueses.

A Noruega optou por permanecer fora da União Europeia durante uma conferência em 1972, e outra vez em novembro de 1994. Entretanto, a Noruega, junto com Islândia e Liechtenstein, participa da União Européia através do acordo europeu da área econômica. O crescimento econômico em 2000 de 2,7%, comparado com os magros 0,8% de 1999, mas caiu para 1,3% em 2001. O governo moveu-se adiante com privatizações em 2000, vendendo um terço da companhia de óleo, Statoil. Com a mais elevada qualidade de vida do mundo, os noruegueses preocupam-se ainda sobre as duas décadas seguintes quando o óleo e o gás começam a acabar. Conformemente, Noruega tem conservado seus excessos de orçamento óleo-impulsionados em um fundo do petróleo do governo, que investiu no exterior e foi avaliado em 114 bilhão de dólares americanos.